quinta-feira, 16 de maio de 2013

Diário das observações gerais



1 APRESENTAÇÃO

O presente projeto faz parte da disciplina de Estágio Supervisionado IV do curso de Pedagogia na Universidade Federal de Alagoas, com a orientação do professor Fernando Pimentel.
          Através  deste projeto vivenciaremos a teoria na prática e seremos avaliados neste contexto, desde a observação do campo de estágio, a elaboração do Projeto de Intervenção e a sua execução.
            O Estágio Supervisionado IV será realizado nos anos iniciais do Ensino Fundamental, e teve como campo de estágio a escola Estadual Josefa Conceição da Costa, localizada no bairro do Canaã em Maceió em Alagoas.
Para a elaboração da caracterização da escola e a caracterização da sala, que iremos fazer a intervenção, utilizamos quadros dias. Neste período observamos a instituição como um todo, fizemos entrevistas e, assim, coletamos dados suficientes para o nosso trabalho.
Depois de procuramos entender todo o funcionamento da escola e da sala observada, fizemos um relatório detalhado de toda a observação.
Após a explanação geral da escola e da sala observada, observamos a mediação da professora com os estudantes e analisamos se todas as orientações já recebidas, por teórico e educadores do nosso curso, são contempladas nesta sala.
Dessa forma, diante da necessidade observada na escola e, acatando a sugestão da professora regente, a nossa proposta é elaborar um projeto de intervenção com a disciplina de Arte. Para tal faremos uso das Tecnologias da Informações - TIC existente na escola, com o objetivo é oferecer para as crianças a possibilidade de contanto e aproximação dessa realidade estimulando os interesses dos estudantes pela escola.
Durante o período de observação, buscando interagir com os estudantes e entender a didática aplicada pela professora, e isso tudo contribuiu para a preparação do projeto de intervenção.
Com intuito  de ampliar os  estudos nessa área para poder ofertar um projeto de qualidade aos estudantes, que devem ser educados para serem cidadãos ativos e construtores de sua própria cultura, assumimos esta responsabilidade com seriedade para alcançar nosso objetivo quer é de nos habilitarmos como professores aptos na Educação dos anos iniciais do Ensino Fundamental.
Nossa proposta é de trabalhar com diferentes com diferentes modalidades da arte, para que, os estudantes vivenciem a arte não apenas através da arte visual, mas, também, pela música, dança, e teatro.
Pensando assim, estimularemos para que reflitam sobre a letra de uma música e, a partir dela, fazer uma paródia; programem uma apresentação de rádio; trabalhem com dança; sempre tendo a preocupação de trabalhar de acordo com a realidade dos estudantes.
Para o desenvolvimento das nossas atividades de intervenções utilizamos metodologias com cronograma, seguiremos alguns referênciais teóricos como PCNs, LDB e PCNs como orientações didáticas. 
Este estágio busca envolver os futuros docentes na prática educativa das séries iniciais do Ensino Fundamental com a responsabilidade de propor experiências formativas relacionando teoria e prática.
Esperamos que esta interação, essa troca de conhecimentos, seja relevante tanto para nós estagiarias, mas, principalmente, para os estudantes do 5º ano A. Esperamos ainda, que nosso projeto possa contribuir para o aprofundamento de nossa formação e na formação dos estudantes, e que, eles possam apreciar de maneira prazerosa a nossa intervenção.


2 RELADOS DA OBSERVAÇÃO DA INSTITUIÇÃO


2.1 - 1º dia: 09/05/2013

Nosso estágio é na Escola Estadual Josefa Conceição da Costa localizada na Rua Pão de Açúcar, s/n, Canaã. Escola da Rede Estadual que contempla os níveis de ensino de 1º a 9º ano do Ensino Fundamental regular, e de 1ª a 3ª série de Ensino Médio, todos da modalidade regular.
            Chegando a escola fomos recepcionadas pela monitora Silvana, bolsista de um projeto, do nosso orientador de estágio, o professor Doutor Fernando Pimentel. Neste dia a coordenadora não foi e a diretora Eliane, apesar de esta muito atarefada atendendo pais de aluno, nos deu as boas vindas e os deixou a vontade.
            Sendo assim, foi à monitora quem nos mostrou a escola e à medida que nos apresentava as professoras fomos convidadas a fazer estágio em alguns determinados anos. Porém, antes de nos dirigimos às salas fizemos uma visita na secretaria da escola para obter informações da escola.


2.2 - Caracterização da Escola Estadual Josefa Conceição da Costa


            Na secretaria da escola fomos recebidos pela da secretária Núbia que nos passou as informações sobre o número de alunos (ver Quadro: 1, 2 e 3), número de funcionários (Quadro  4), e o total de salas e setores que compõem a escola (Quadro 5).

Quadro 1: Total de Alunos da E. E. Josefa C. da Costa, no turno Matutino.
ANO / ENS. FUND.
TURMA
TOTAL DE ALUNOS
A
25
B
25
A
30
A
32
A
26
B
25
A
37
B
37
TOTAL DE ALUNOS NO MATUTINO
237

Quadro 2: Total de Alunos da E. E. Josefa C. da Costa, no turno Vespertino.
ANO / ENS. FUNDAMENTAL.
TURMA
TOTAL DE ALUNOS
A
36
B
37
C
35
A
46
B
46
A
30
B
30
A
47
TOTAL DE ALUNOS NO VEPERTINO
307


Quadro 3: Total de Alunos da E. E. Josefa C. da Costa, no turno Noturno.
ANO / ENS. FUND E MÉDIO
TURMA
TOTAL DE ALUNOS
6º- Ens. Fund.
A
46
7º- Ens. Fund.
B
52
8º- Ens. Fund.
A
52
9º- Ens. Fund.
A
44
1º- Ens. Médio
A
58
2º Ens. Médio
B
37
3º- Ens. Médio
A
39
TOTAL DE ALUNOS NO NOTURNO
328


De acordo com a informação recebida da secretaria da escola, o turno matutino e o do vespertino são referentes ao ano letivo de 2013, mas, o turno da noite ainda é referente ao ano letivo de 2012, devido a vários problemas, entre eles a falta de professores. A previsão para que o ano letivo de 2013 inicie no horário da noite é em junho de 2013.
Outra informação foi que, no horário noturno, 50% (cinqüenta por cento) dos alunos já são desistentes.

Quadro 4: Total de Funcionários da E. E. Josefa C. da Costa.
FUNÇÃO
TOTAL
Diretoras
2
Coordenadoras
3
Secretária
1
Professores
25
Agente Administrativo
5
Auxiliar de Serviços Diversos
4
Merendeiras
3
Vigia
4
Monitores
17
TOTAL DE FUNCIONÁRIOS
64

Quadro 5: Total de Compartimentos que a E. E. Josefa C. da Costa.
COMPARTIMENTO
TOTAL
ATUAL SITUAÇÃO
Salas de aula
8
Ativas
Sala da Direção
1
Ativa
Sala da Coordenação
1
Ativa
Laboratório de Ciências 
1
Desativada
Laboratório de Informática 
1
Desativada
Biblioteca
1
Ativa
Banheiro para alunos
2
Ativa
Banheiro para Funcionários
1
Ativa
Cozinha
1
Ativa
Dispensa
1
Ativa
Área de Serviço
1
Ativa
Pátio coberto
1
Ativa
Secretaria
1
Ativa
Arquivo
1
Ativa
Sala de Recurso (Sala de reforço)
1
Ativa
Almoxarifado
1
Ativa
TOTAL
24


Na escola os banheiros para os estudantes são compostos de três vaso sanitários e três chuveiros tanto no banheiro feminino quanto no banheiro masculino. E em cada um deles existe um com barra ajustável para deficientes.
Nossa dupla ficou na sala o 5º ano A, com a professora Tânia que é formada em Pedagogia, pelo CESMAC, esta há doze anos no Estado e há quatro anos nesta escola.
A turma do 5º ano é formada por 37 estudantes, sendo 2 meninas e 14 meninos. A faixa etária é de, ver quadro abaixo:

Quadro 6: Total de estudantes, por idade, do 5º ano A, na EEJCC, em 2013.
Ano de nascimento
1998
1999
2000
2001
2002
2003
Total
Total de estudante
1
3
2
5
15
11
37
           
A sala, do 5º ano A é ampla, possui dois ventiladores, 40 bancas e cadeiras arrumadas de duas em duas, uma lousa com 80% para escrita com pincel e 20%para o uso de giz. A parede do fundo da sala é cheia de janelas.
            Os livros didáticos trabalhados pela professora são:
  • CARNEVALLE, Maíra Rosa. Projeto Prosa – Ciências. 5º ano, Ensino Fundamental. Manual do Professor. São Paulo: Saraiva, 2011.
  • TRAVAGLIA, Luiz Carlos; COSTA, Silvana; ALMEIDA, Zélia. A Aventura da Linguagem. 5º ano do Ens. Fund. Manual do Professor. São Paulo: IBEP, 2011.
  • SANTOS, Fabio Vieira dos; RIBEIRO, Jackson; PESSÔA, Karina. A Escola é Nossa. 5º ano do Ens. Fund. Manual do Professor. São Paulo: Scipione, 2011.
  • RAMA, Angela; PAULA, Marcelo Moraes. Projeto Prosa – Geografia. 5º ano, Ensino Fundamental. Manual do Professor. São Paulo: Saraiva, 2011.
  • ALVES, Rosemeire; BELLUSCI, Maria Eugênia. História: a escola é nossa. 5º ano do Ens. Fund. Manual do Professor. São Paulo: Scipione, 2012.
Neste dia a turma estava trabalhando com emborrachados preparando uma lembrança para o dia das mães que aconteceria no próximo domingo. A turma estava fazendo um porta recado com imã para a geladeira e dentro iriam colocar uma carta para a sua mãe.
Os alunos que não tinham trazido material para a confecção da lembrança estavam respondendo uma atividade de matemática.
A professora nos mostrou a lista dos alunos, os livros didáticos, que são cinco, e o semanário que é entregue, em branco, a todas as professoras e, depois de preenchidas são mostrado à coordenação. A professora disse que nem todos os alunos receberam os livros e que ela não segue apenas o livro didático, este é apenas mais um recurso.
A rotina dos estudantes da E.E.J.C.C., no matutino, é: entram de 7h e 30minutos e saem às 11h e 30minutos; na hora do recreio há uma separação de turmas. Primeiro recreiam os 1º anos A e B, 2º ano e o 3º ano e, logo após, saem os 4º anos A e B e os 5º anos A e B.
Na hora do recreio os estudantes lancharam cuscuz com ovos e brincavam de correr, futebol - chutando uma garrafinha de água mineral seca, e, principalmente, brincavam de brigar.
Após o recreio a professora mandou guardar o emborrachado e deu aula de História, revisando as grandes navegações. Inicialmente fez uma conversa do que tinha sido dado fazendo perguntas e os alunos respondiam.
Depois chamou quem tinha respondido a atividade de Ciências e apenas seis alunos tinham respondido. Depois chegou a hora de ir para casa.
Durante a aula a professora consegue atrair a atenção dos estudantes e, de um modo geral, consegue o envolvimento e a participação deles durante a aula.


2.3 - 2º dia: 15/05/2013


Neste dia conhecemos a coordenadora Nedja que nos forneceu uma cópia do Projeto Político Pedagógico (PPP) e nos forneceu outras informações sobre a escola.
A coordenadora é formada em Pedagogia e tem Pós em Psicopedagogia. Ela trabalha na rede Estadual há 27 anos e já tem 11 anos que está nesta escola.
Formos informadas que a escola possui data show, TV, vídeo, computador, e, que uma lousa eletrônica que falta ser instalada.
Falou que a escola está trabalhando com um projeto de gêneros textuais que durará durante o ano todo.
Quando perguntamos se na escola tinha brinquedos e jogos que pudesse ser trabalhado na hora recreio, respondeu que existe uma pequena quantidade de brinquedos e que a escola não tem recreio dirigido.
De acordo com o PPP da EEJCC ( ano,p.) este se justifica para completar um ensino de qualidade e para atender os pilares da Educação: "Aprender a aprender, aprender a ser, aprender a fazer e aprender a conviver".
Dentre os Objetivos tem: "Formar cidadãos conscientes quanto direitos e deveres". (PPP, ano, p.5)
Sobre o bairro traz ( PPP, ano, p.7):

No bairro os meios de transporte são precários, visto que só existem duas linhas que transitam e as mesmas demoram muito a passar. Situação esta que fica ainda pior à noite. no bairro não existe pavimentação em todas as ruas nem saneamento básico, os esgotos são a céu aberto, dificultando o trânsito de pedestre e transportes. Destacam-se no bairro algumas fábricas: O Cortiço (fábrica de mel), Pajuçara (fábrica de biscoito e massas), Stopec, entre outros (...). Este também possui alguns armazéns, serraria e serralherias, transportadoras, academia, outras atividades de comércio e a faculdade (FACIMA).


            Ao lado da E.E.J.C.C. tem um campo e por traz tem a Igreja de São José, o padroeiro do bairro. A escola anteriormente se chamava Escola São José por ter sua origem em uma sala da igreja. Em 1984 passou a, oficialmente, ser Escola São José. Depois, passou a se chamar Escola estadual Josefa Conceição da Costa: “em homenagem a merendeira Josefa Conceição Costa por sua dedicação, amor e zelo pela comunidade escolar, além de ter sido uma das pioneiras a trabalhar na instituição”. (PPP. ano, p.8).
A escola conta com os seguintes planos do governo:          
·         PDE, para atender as necessidades pedagógicas;
·         PDDE, que atende as necessidades materiais, papelaria;
·         PNAE, que se trata do plano nacional de alimentação.
A escola tentou trabalhar com o Tempo Integral, mas, por fala de estrutura não deu certo, pois, não tem refeitório, nem quantidade de chuveiros suficiente, nem local para repouso para criança.
O mesmo aconteceu com a Escola Aberto que é um projeto associado ao Tempo Integral, por tanto, não tendo Tempo integral também não pode ter a Escola Aberta.
A coordenação elogiou a professora Tânia dizendo que, pela manhã, ela trabalha com o 5º ano A, e, à tarde, fica na sala de recurso trabalhando alfabetização com as crianças com esta dificuldade. Acrescentou que ela faz um trabalho muito bom.
Após a conversa com a coordenadora voltamos para a sala de aula.
            Na sala a professora estava trabalhando com Literatura. Colocou no quadro um texto sobre Ruth Rocha, contando um pouco da sua história e citando alguns dos seus livros.
Enquanto as crianças copiavam, ela nos apresentou o Projeto, sobre gêneros textuais, elaborado por ela. Neste projeto, ela destacou trabalhar com os seguintes gêneros textos: bilhete, carta, notícia e poema. Esclareceu que cada sala escolheu o gênero para trabalho, o 1º ano, por exemplo, esta trabalhando com as fábulas.
Algumas crianças foram até a biblioteca e pegaram livros emprestados da escritora Ruth Rocha ou de outra autora de sua escola.
A professora fez uma leitura sobre um camaleão que mudava de acordo com a opinião dos outros e depois resolveu adotar a sua cor preferida, a cor rosa.
Após a leitura ela questiona fazendo uma interpretação do texto com as crianças. Depois algumas crianças fizeram pequenas leitura dos livros que trouxeram da biblioteca.
Após o recreio a professora começou a aula de Ciências sobre a causa científica da mudança da cor do camaleão, fazendo assim, uma interdisciplinaridade, um elo entre a aula de Literatura e Ciências.
Antes de toda aula ela aborda o tema e faz questionamentos, problematizando e sondando os conhecimentos prévios dos alunos. Com isso, consegue atenção e o envolvimento deles para o assunto que vai dá. Por exemplo, antes fazer anotação no quadro ela coloca o tema e pergunta: “O camaleão é mamífero?” responderam; “Não”. “Por quê?”, questionou a professora. “mamífero é o que mama,” responderam os alunos. “Ele é um inseto?” continuou a instigar até que um disse que se tratava de um réptil. E assim por diante.
As 11h a professora fez uma leitura do poema “Nega Fulô”, de Jorge de Lima e os alunos respondiam aos refrões: “foi a nega fulo” e “essa nega Fulô” com bastante empolgação. Foi bonita a apresentação entusiasmada dos alunos. A relação professora aluno é boa.


2.4 - 3º dia: 16/05/2013


Ao chegarmos a professora estava falando que a aula seria de Arte e para isso tinha trazido um vídeo para passar sobre a vida de Vincent Van Gogh. Porém, não conseguiu a chave para ter acesso ao DVD. Então iniciou a manhã com aula de Matemática.
            Na Matemática trabalhou a média aritmética. Sempre iniciando com questionamento investigativos e aguçando a curiosidade dos alunos.
Percebemos que algumas crianças manuseavam os livros que tinham pegado na biblioteca no dia anterior.
Em um determinado momento em que a professora se ausentou da sala por alguns instantes, ouvimos um aluno falar para outro: “se me perguntasse o que eu queria levar para uma ilha deserta eu escolheria um livro”. Achamos muito bonito esse gosto pela leitura desse aluno.
De vez em quando, a professora se aproxima para conversar um pouco enquanto os alunos estão copiando ou respondendo alguma tarefa. Numa dessas conversas ela falou que a muitos dos alunos da sala estudou com ela anteriormente e foram alfabetizados por ela. Porém, no ano passado a turma que ela pegou tinha um número maior de alunos com problemas de alfabetização.
Na saída do recreio a professora informou que iriam para a sala de informática para pesquisar na internet a vida de Van Gogh, como nmão foi possível, a professora trabalhar deu sua aula expositiva afixando a lousa alguns cartazes como uma obra e auto retrato de Van Gogh.
Achamos muito interessantes os cartazes e procuramos saber se pertenciam a escola. Ela nos informou que é dela e que adquiriu através de uma promoção da revista Caras. E que ela fez a assinatura apenas para recebe esses encartes que a cada mês trazia a vida de um artista de renome com Van Gogh.
No final da aula de Arte a professora perguntou quem queria levar o DVD sobre a vida de Van Gogh para casa e, assim, emprestou para um aluno que depois passaria para outro.
Depois foi para trabalhar com o gênero textual “bilhete”, pedindo que cada um fizesse um pra um amigo da sala ou não, para mãe, pai, avó, qualquer pessoa. E ficou pedindo que eles falassem o que deve conte em um bilhete. Depois deu um tempo para que eles fizessem. Duas alunas fizeram seus bilhetes direcionados a nos. Dizendo que estavam felizes com nossa presença e que éramos bonitas.


2.5 – 4º dia 22/05/2013


Ao chegarmos, a professora disse precisa organizar todos os trabalhos realizados, sobre o projeto, para expor na culminância. Informou que, para isso, também precisará que os alunos tragam todos os bilhetes, cartas e demais atividades sobre o projeto para que sejam expostos no dia da culminância do projeto.
O projeto é sobre literatura e foi proposto pela escola, mas, cada professora elaborou o projeto específico da sua sala.
Iniciou a aula dizendo que hoje iria trabalhar: Notícia.
O que é notícia? Assim, deu inicio a problematização.
Resolveu fazer uma revisão dos gêneros textos na vistos. Todos já sabem o que é um bilhete? O que deve conter em um bilhete?
Os estudantes participavam respondendo as perguntas. Sempre tinha um ou outro que se destacava.
E ela continuou perguntando agora sobre a carta e os pontos que devem conter em uma carta.
Feita as revisão, voltou para o gênero textual que será trabalhado que é a notícia. Para isso, trouxe vários jornais e os distribuiu por duplas, a sala já é organizada com as bancas ligadas de duas em duas.
Falou da diferença da notícia e da reportagem dizendo que a reportagem requer uma investigação e a noticia é apenas um relato do que foi visto. E fez uma comparação da reportagem com a carta e o bilhete comparando-o a notícia. Depois escreveu na lousa um breve texto que definia a notícia. Informou também que a pontuação de Língua Portuguesa do 1º semestre será a soma das pontuações obtidas nos trabalhos sobre os gêneros textuais.
Pediu que cada dupla escolhesse uma notícia e a recortasse do jornal para fazer a apresentação da notícia escolhida. Assim, a dupla deveria ler apenas a manchete e, com suas palavras, dá a informação da notícia. As duplas foram at´pe a frente e queriam apenas ler a notícia. A professora mandava que voltassem e lessem para depois volta e repassar a notícia sem lê-la. E assim, aconteceu com algumas duplas. Depois passou ma atividade para casa ainda sobre a notícia.
Após o recreio fomos fazer uma visita mais apurada na biblioteca, mas, para isso, passamos pela professora responsável pela mesma que gostaríamos de ir até lá porque a biblioteca ficava trancada.
Chegando a biblioteca podemos observar um computador, que estava desligado, ao perguntar se funcionava e se os estudantes poderiam usar, fomos informadas que sim, porém, ele não tem internet.
Tem umas mesas redondas com cadeiras, um canto com um sofá, um canto parecendo um canto para música, mas, ao perguntar se era para música ela disse que não.
Tem uma pilha enorme de livros didáticos ainda no plástico, procuramos saber de que se tratava e fomos informadas que são os livros didáticos de 2013 para o horário noturno que ainda está concluindo o ano letivo de 2012.
Nas prateleiras tem uma grande variedade de livros e perguntamos se existia uma lista com os livros disponíveis para as professoras saberem exatamente o que tem na biblioteca, fomos informadas que sim.
Voltamos a sala de aula e a professora esta da parte diagnóstica da aula de Geografia e problematizava sobre o que eles entendiam por: “Serviço Público”.
Professora: “Quem ajuda a comunidade?” responderam: “Prefeitos, Vereadores, Governador, Presidente”
Professora: “O que eles representam?” “O que dizer público?” Os alunos disseram: “as pessoas, o povo”. Ela complementou que são serviços que o povo tem direito e que são ofertados com o dinheiro que as pessoas pagam através dos impostos embutidos na alimentação, vestuário etc.
Professora: “Quais os direitos que o governo deve ofertar?” Responderam: “saúde, educação, lazer...” Professora: “qual o lazer que o poder público oferta?” Resposta “Praças”. E assim, prossegui. Depois, expôs um breve texto sobre o assunto e concluiu com uma tarefa, para casa, para pesquisar o que quer dizer alguns impostos como: IPTU, IPVA, IR e IPI.
Antes de serem liberados, nos despedimos informando que passaríamos um dias sem aparecer, mas, que no próximo dia 19/06/2013, estaríamos de volta para realizarmos um trabalho com a sala e, para isso, passaremos seis semanas com eles. As 11h e 30 minutos, todos saíram.






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Caixa de texto:                8

4
 

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2.3 - Planta Baixa Da Escola Estadual Josefa Conceição Da Costa


























1.    Entrada da escola;
2.    Hall da entrada;
3.    Sala da Direção;
4.    Sala da Coordenação;
5.    Secretaria da escola;
6.    Sala dos professores;
7.    WC dos professores e funcionários;
8.    Pátio coberto da escola com bancos de cimento ao redor;
9.    WC feminino das alunas;
10    WC masculino dos alunos;
11    Cozinha;
12    Despensa;
13    Área de serviço;
14    Sala de informática;
15    Sala de recursos;
16    Sala de aula;
17    Sala de aula;
18    Sala de aula;
19    Sala de aula;
20    Almoxarifado;
21    Laboratório de Ciências;
22   Biblioteca;
23   Corredor de circulação;
24   Área de circulação;
25   Sala de aula;
26  Sala de aula;
27   Sala de aula;
28    Sala de aula;
29    Sala de aula;
30 Área com areia.


PROJETO DE INTERVENÇÃO:
Título: Interagindo com Arte
Área: Arte
Público-alvo: 5º ano A, matutino, da Escola Estadual Josefa Conceição da costa
Duração: 48 horas

1JUSTIFICATIVA


 Durante o período de observação, a Pedagoga Tânia sobrenome sugeriu que fizéssemos nosso projeto com a disciplina de Arte. E vimos que ela trabalha muito bem com a Arte visual, mas, sentimos necessidade de introduzir a Arte de uma maneira mais diversificada.
Nosso estágio é para contribuir com as necessidades identificadas ou sugeridas, neste caso, acreditamos que a elaboração do Projeto de Intervenção com a disciplina de Arte será bastante pertinente.
Sabemos que a Arte é uma disciplina que estimula a criatividade, logo, auxiliará para nas resoluções matemática; ao conhecer as artes de outras culturas ajudará a respeitá-las como também a valoriza a sua própria cultura, contribuindo, assim, no entendimento geográfico; ao compreender a Arte o estudante aprende a estabelecer relações mais amplas em determinados tempos históricos; ao exercitar a sua imaginação adquirirá mais habilidades na construção de um texto.
Desta forma, ao trabalharmos com Arte estaremos contribuindo na apropriação do desenvolvimento da sensibilidade, percepção, reflexão e imaginação dos estudantes que, não só contribuirá para favorecer no relacionamento do estudante, de maneira mais criativa, com as demais disciplinas, como também, de poder identificar, compreender e saber lidar com os diferentes tipos de relações sociais e conhecendo-as possa refletir sobre os problemas e pensar em soluções para os esses problemas
            Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs, 2001, p.19):

A educação em arte propicia o desenvolvimento do pensamento artístico e da percepção estética, que caracterizam um modo próprio de ordenar e dar sentido à experiência humana: o aluno desenvolve sua sensibilidade, percepção e imaginação, tanto ao realizar formas artísticas quanto na ação de apreciar e conhecer as formas produzidas por ele e pelos colegas, pela natureza e nas diferentes culturas.


Pensando nisso, proporemos aos estudantes que apreciem e realizem formas artísticas com o intuito de, através da arte, desenvolver neles o pensamento artístico e a percepção estética.
            Segundo o PCNs, o aluno precisa desenvolver suas competências estéticas nas quatro grandes linguagens da área de Arte: Artes Visuais, Dança, Teatro e Música.
Dessa forma pensamos em fazer as intervenções na escola envolvendo essas linguagens com o uso da TIC, que, além de ser uma ferramenta pedagógica que auxilia e enriquece nosso trabalho, também é uma ferramenta que já está inserida no meio social, portanto, já faz parte do cotidiano dos estudantes e, por isso, deve ser ofertada no âmbito escolar.
Segundo a Resolução nº 7, de 14 de dezembro de 2010, que fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para o ensino Fundamental der 9 (nove) anos, traz:


Art. 28 A utilização qualificada das tecnologias e conteúdos das mídias como recurso aliado ao desenvolvimento do currículo contribui para o importante papel que tem a escola como ambiente de inclusão digital e de utilização crítica das tecnologias da informação e comunicação, requerendo o aporte dos sistemas de ensino no que ser refere à:
I – provisão de recursos midiáticos atualizados e em número suficiente para o atendimento aos alunos;
II – adequada formação do professor e demais profissionais da escola.


         Desta maneira, a inserção dos estudantes com as TIC é um dever tanto da instituição quanto do professor.
            De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases n; 9.394/96, Art. 26, parágrafo 3º, o ensino da arte é componente curricular obrigatório para todos os níveis de educação básica para promover o desenvolvimento cultural dos estudantes.
            O Art. 32, da LDB nº 9.394/96, fala da obrigatoriedade de um ensino público tendo como objetivo a formação básica do cidadão por meio de quatros incisos, entre eles, traz em seu inciso II que: “a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade.”
            Sobre a utilização das TIC, MATTOS et al (2005, p. ) traz:


... o acesso às informações é tão acentuado, que a aprendizagem se torna mais dinâmica, possibilitando ao aluno ser construtor de seu conhecimento a partir das descobertas que os ambientes informatizados em rede podem facilitar.
           

      Cientes da importância do ensino da Arte, para os estudantes de educação básica, buscaremos contribuir no desenvolvimento cultural de maneira que saibam apreciar, produzir e refletir sobre a cultura acumulada ao longo da história da humanidade.

OBJETIVO
2.1 Objetivo Geral
2.2 Objetivos Especifícos

METOLOGIA 

4 CONTEÚDOS, ETAPAS PREVISTAS E CRONOGRAMA

5 AVALIAÇÃO

REFERÊNCIAS

ANEXO